01 novembro 2006

Pelo rio Li (Lijiang) de Güilin a Yangshou

De barco pelo rio Li, partindo do ancoradouro junto à cidade de Güilin. Navegando por entre uma paisagem peculiar, que outros mais conhecedores do mundo dizem encontrar-se também no Vietname e no Cambodja. Paisagem essa que não se deixa captar facilmente pelos nossos escassos recursos fotográficos: quer em equipamento, quer em sabedoria. Navegaremos perto de 83 quilómetros.




A mulher navega graciosamente num barco tradicional. Só não se sabe se é uma genuína indígena ou uma atracção turística colocada estrategicamente de um lado para o outro do rio durante todo o santo dia. É que a empresa (estatal) que explora estes circuitos fluviais tem 200 barcos, do tipo daquele em que avançamos, a operar neste rio e isso nota-se pela densidade do tráfego. Valia a pena, pois, colocar umas "falsas indígenas" a decorar o cenário...


Contraface da nota de 20 yuan, mostrando a paisagem onde nos encontramos. Um verdadeiro símbolo nacional, pois!


Este é um daqueles pescadores que usam corvos marinhos para fazer o trabalho. Semi-esganam o pobre do passarão (um fio atado à volta do pescoço): se ele apanha peixe miúdo, engole; se apanha peixe graúdo, não consegue engoli-lo e vem ao dono para lhe desentalar a goela. O homem fica com o produto e o passarão ainda fica agradecido por o terem livrado da aflição. Podemos testemunhar que funciona, porque vimos, mas este não está na faina: isso só se faz de noite.


Estes pescam mesmo à linha.

Chegados a Yangshou, cá temos um particular espécime de pescador com corvos marinhos: este só pesca turistas.
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Yangshou

Desembarcados em Yangshou temos o que se impõe: tudo o que os turistas possam comprar.





Nos arredores, um sítio onde podemos experimentar um passeio pelo rio nas embarcações tradicionais.
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Campos de arroz para sempre

A agricultura desenvolve-se. Está agora em franca expansão a técnica das duas colheitas de arroz por ano. Esta China, a bem ou a mal, tem de facto estado a tirar milhões de pessoas da fome. O que, para quem tem fome, não é pouca coisa...





Um pescador com o seu equipamento.
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Uma casa rural

É difícil avaliar: até que ponto é genuína esta "casa rural" que nos é mostrada num circuito pela "China profunda"? Não muito, certamente. Mas, enfim, sempre é o mais perto que pudemos chegar de gente do campo, num país onde os estrangeiros não têm facilidade em procurar o que é a "verdadeira vida".


Frutos da terra.


Aspecto da cozinha e casa do forno.

A anciã da família (com 80 e qualquer coisa anos).

Este é o caixão da anciã que vimos antes. Está preparado há mais de dez anos (desde que a senhora fez 70), porque ninguém quer deixar por mãos alheias os preparativos para a viagem. Com a espera, a peça já teve de ser pintada de novo várias vezes, para não ficar com um aspecto menos conservado do que a proprietária.

Quarto e cama da anciã da família.

A senhora do "casal reinante" desta família descasca as minúsculas mas saborosas castanhas de água.

"Vamos dando mais umas voltas ao cereal até estes estrangeiros virarem as costas..."




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