04 novembro 2006

Macau

Para começar, descubram as diferenças entre o mapa actual do território de Macau (imagem superior) e um mapa de 1986 (imagem inferior). (A imagem inferior pode ser ampliada clicando sobre ela.)


Nota de 20 patacas, emitida em 1996 pelo Banco Nacional Ultramarino, em circulação na Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China.

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A lealdade da mui leal Macau...

Encontramos, no pátio ajardinado do que em tempos foi o edifício do Leal Senado, um conjunto de azulejos com representações de aspectos do passado do território. Macau, antes entregue à administração dos portugueses, é agora uma Região Administrativa Especial da República Popular da China.


O que antes era o Leal Senado, cuja fachada se encontra aqui representada...


... é agora o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, que substituiu os dois municípios dissolvidos pela administração chinesa.
Esta inscrição em pedra, conservada na entrada do que foi o Leal Senado, diz alguma sobre uma certa tese histórica. É que há quem defenda que a dita "lealdade" se referiria ao facto de Macau nunca ter reconhecido a soberania dos Filipes sobre o reino de Portugal. Então, leia-se a plaquinha, pois...
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Macau diurno em fim de semana


Fachada da Igreja de S. Domingos, fundada em 1587 por três padres dominicanos espanhóis originalmente oriundos do México.

Interior da Igreja de S. Domingos.

Uma imagem da sobrevivência da presença cristã. (Refiro-me à religiosa em contacto com uma popular. Não sei se a beleza e a elegância da religiosa, incluindo uma mochila a condizer com o hábito, também são um produto da cristandade.)

Ruínas de S. Paulo. Isto é: fachada da antiga Igreja da Madre de Deus (construída em 1602-1640) e ruínas do Colégio de S. Paulo. Tudo construções jesuítas. Conhecendo as explicações da simbologia de todos os elementos da fachada compreende-se porque se diz dela que é "um sermão em pedra".

O velho santuário do jogo (Hotel e Casino Lisboa) está hoje a ser largamente ultrapassado por novos investimentos e novos edifícios, já que Macau é aquele recanto da China onde se pode praticar esse vício proibido no resto da República que é o jogo (exceptuam-se as apostas em corridas de cavalos, que penetram já em pequenas "ilhas" fora de Macau).

Palácio do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Edifício público que será brevemente demolido para construir coisa mais moderna...

Farol e capela na Fortaleza da Guia.

Elementos do sistema de alerta de tempestades tropicais, na Fortaleza da Guia. Quando se aproximam furacões, estes sinais vão sendo colocados sucessivamente para informar a população da evolução da situação. Os sinais são pendurados no alto da fortaleza, sendo substituídos por sinais luminosos durante a noite. A cada sinal corresponde um grau de perigo e um certo tipo de medidas de prevenção (por exemplo, encerrar o trânsito nas pontes).

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O Templo de A-Má

O Templo de A-Má já existia antes do estabelecimento da cidade de Macau. Os diferentes pavilhões são dedicados à veneração de diferentes divindades, fazendo deste templo um caso exemplar da cultura chinesa inspirada pelo confucionismo, pelo taoísmo, pelo budismo e por múltiplas crenças populares.

Entrada do Templo de A-Má.

Incensos circulares queimando às divindades.
O nome de Macau derivs de A-Ma-Gau ou Baía de A-Má. Segundo a lenda, os proprietários de juncos recusaram a A-Má, uma rapariga pobre, passagem para Cantão. Teve de ser transportada por um pobre pescador. Tendo rebentado uma tempestade, todos os barcos naufragaram - excepto o que transprtava a rapariga. Ao chegar aqui, a rapariga desapareceu para reaparecer como deusa, no lugar em que foi depois construído o Templo.

Lavagem de dinheiro.


Os assuntos divinos também têm as suas contas.

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Deambular por Macau à noite

Edifício da Santa Casa da Misericórdia, fundada em 1569 pelo primeiro Bispo de Macau.

Pequena rua que sai do Largo do Leal Senado ao lado da Santa Casa da Misericórdia.

Uma casa na Rua da Felicidade: onde havia ópio e senhoras, ingredientes que se combinavam precisamente para provocar uma certa "felicidade". As imagens seguintes são de casas da mesma rua, todas variações de um mesmo estilo.


Note-se, na entrada desta casa, um sistema tradicional muito eficaz para combinar arejamento da casa com segurança: aquela espécie de "escada" deixa entrar o ar ao mesmo tempo que veda o acesso.

Farmácia chinesa (isto é, para a medicina tradicional).

Pormenor dos medicamentos.

Teatro Dom Pedro V.

A "gruta de Camões" no jardim com o mesmo nome. (Estando lá não podemos deixar de achar pouco credível que o poeta usasse tal sítio para escrever o que quer que fosse. A não ser que a "gruta" servisse, isso sim, para actividades inspiradoras.)




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